quinta-feira, 7 de maio de 2009

“Quem ama, educa!”.
Içami Tiba



Qualquer expressão utilizada, para descrever a qualidade desse livro, será injusta. Não existem palavras que descrevam sua real beleza e praticidade.

Acredito que deveria fazer parte da nossa lista de materiais no início do ano, indicando para os pais que, além dos livros para os filhos, eles próprios deveriam adquirir o “seu” material. É uma leitura obrigatória para pais e mães.

Mas é claro que não se limita àqueles que são ou serão pais. Nós educadores somos muito instruídos por vermos toda essa relação entre pais e filhos aplicada à nossa relação aluno-professor.

A mim foi muito útil duplamente falando. Como mãe e como educadora. Especialmente quando vi a sugestão de como lidar com as conseqüências por desobediências dos filhos ou não cumprimento de acordos com os alunos. As conseqüências devem ser claras para as crianças. Castigos infundados e não co-relacionados ao ato dito errado são improdutivos e não educam. A citação sobre os jovens que queimaram o índio em Brasília, de que deveriam fazer trabalho voluntário em hospitais de queimados, foi bárbara. Acho que não vou esquecer nunca mais.

E pensando nisso tenho refletido muito, meditado em como trazer isso para a sala de aula...

O que fazer com o aluno que não faz lição de casa? O que fazer com o aluno que não traz material? Que não copia a matéria da lousa? Que não efetua a pesquisa solicitada? Que bate papo enquanto se explica um conteúdo novo ou se faz uma revisão? Que desrespeita, escarnece e desafia o professor, como se quisesse mostrar aos colegas: “Vocês estão vendo? Eu posso. Eu não tenho medo nem de nada nem de ninguém”.

Que conseqüência poderíamos lhe impor nessas circunstâncias? Pontos negativos, justificativas de trabalhos não feitos, recados em agendas, parecem já não ter mais efeito....

Espero encontrar respostas a esses questionamentos.

Afinal amo meus alunos e por isso quero educa-los.

Profª Cristien Lara Lorenzo

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