segunda-feira, 13 de junho de 2011

Avaliação e a cola

Avaliação, prova... combina com cola?
Bom , tudo depende da definição de cada um, ao seu tempo.
Lá em 1984, quando eu enfrentei o Ensino Fundamental II, avaliação era:
- " Hora da onça beber água..."
- " Quando o filho chora, e a mãe não vê."
- " A vingança do Professor Paulo..."
- " A certeza de não poder ir pro clube no próximo final de semana."
De fato, se compreendemos que o mundo mudou, os adolescentes mudaram, a comunicação mudou, por que as avaliações não deveriam adquirir outros significados?
Se você já colou algum dia talvez se lembre de ter feito uma cola com a intenção de usá-la na hora da avaliação e nem ser preciso faze-lo, já que você se lembrou do que havia escrito.
Logo, você aprendeu, colando!
Por favor, não deturpem minhas palavras! Não quero com isso banalizar o ensino, defendendo a cola. O que quero dizer é que concordo com alguns dos novos conceitos quanto a avaliação.
Se meu objetivo é que meu aluno aprenda, se percebo que certa atividade com consulta ( nossa antiga cola) lhe dá mais segurança em resolver os exercícios propostos, se sentado ao lado de um colega esse meu aluno discute estratégias e defende seu ponto de vista...Por que não?
Abaixo os métodos conservadores! Viva a diversidade inclusive nas atividades avaliativas!
Um beijo, e seja feliz!
Cris

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A música













Quem não gosta? Apete o botão off o primeiro que não gostar.

Músicas fazem parte de nossas vidas. Nos inspiram , nos elevam, nos derrubam.

Tenho me deliciado com as playlists da Radio Uol.

E em uma dessas viagens musicais, prestei detida atenção a uma música de, acho 86 ou 87 , +-.


A letra é muito séria e me fez refletir muito. Pensei nas coisas que vivi na minha adolescência. Momentos de tédio,confusão, rebeldia, ...uma "vida chata".

Hoje confesso, que sob meus 40 anos, pedi perdão. Perdão a minha mãe, a meu pai, a meu Deus. A vida era uma delícia. Obrigada por aquela vida chata.

Os problemas era solúveis e tão complexos quanto a "eu não tenho nenhuma roupa pra por".

Depois que a gente cresce, a gente vê o que ficou atras. O que fez e o faria de novo, o que deixou de fazer e o que JAMAIS deveria ter feito.

Se você está vivendo um período da vida em que acha a "vida chata", aproveite. Você sentirá muita saudade dessa época.

E se você que lê essa mensagem nesse momento, se viu em alguma dessas palavras, vivendo essa emoção no passado...medite. Pode ser que venhamos um dia a sentir saudade do hoje.

Bom fim de semana.

Um beijo e seja feliz!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que é respeito?


Hoje me deparei pensando... o que é respeito?

Procurei no dicionário e um das definições que mais me fez pensar foi:

" sentimento que leva alguém a tratar outrem ou alguma coisa com grande atenção, profunda deferência; consideração, reverência " (segundo o dicionário Houaiss)

Agora você talvez esteja se perguntando, por que desse momento filosófico?

Fiquei pensando em algo que aconteceu hoje na escola, e me permita meu caro leitor repartir com você meu momento.

Entrava eu para a última aula do período vespertino. Sala de 7° Ano.
Entrei ao som de vaias. Tímidas, temerosas, mas vaias. O motivo: a sala "achou" que a professora, (no caso essa que vos escreve) havia faltado.

Que decepção! " Ela veio"..." Que saco, agora não iremos mais para a quadra..."

Fiz ouvidos surdos, dei um boa tarde. Confesso que tímido e talvez com um entusiasmo bem menor que o costumeiro, afinal ainda estava sob o efeito da tão calorosa acolhida que recebi.

Cumpri o que havia planejado para minha aula. Ao final, soando o sinal, aquela alegria louca, carteiras arrastadas, gargalhadas e alguns "tchau pro".

Sozinha, olhei a sala, o quadro branco com todas as minhas frações e seus equivalentes decimais, tão relacionados ao dia-a-dia como se pede a moderna educação....

Mas e o respeito? Será que ele está fora de moda? Ou será que deixou de ser pedagogicamente correto?

Mais uma vez, falando aos botões, conclui: "vai ver a definição de respeito já não é a mesma que aprendi com meus pais e meus avós, pelos sermões e pelos exemplos."

Mas não. A definição não mudou não. Antes tivesse mudado, eu com certeza procuraria me adequar.

O que mudou foi que nem todos tiveram o sermão e o exemplo que meus pais e avós me deram.

O que mudou também foi o conceito de filhos e pais. Pais que estão a ponto de terceirizar os filhos. Pagam pra escola educar os filhos, pagam a escola de natação, pagam o inglês, pagam o violão, pagam o grupo de escoteiros, pagam o professor particular e pagam a empregada da família para ficar com esses filhos ao final de semana, pois eles pais estarão ocupados demais para ficar com seus filhos.

Esqueceram porém de pagar alguém que pudesse ensinar seus filhos a abrir o dicionário, ler a definição do que é respeito. E, mais importante ainda, MOSTRAR com ações como é que se demonstra isso.

Aos educadores que ainda acreditam na educação, parabéns. A você que como eu está em um momento reflexivo, que Deus nos oriente. Amém.

Seja feliz.

Cris

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aulas Cronometradas. Seria uma solução?

A Revista Veja em sua edição de 13 de Junho de 2010, sugere que as aulas sejam cronometradas, visando analisar a eficácia do trabalho dos professores. Veja a respota de uma professora de uma Escola do Paraná. Gostaria de ver educadores de gabinete, fazendo melhor que esse colegas fazem em condições absurdamente, sem condições. Leia, divulgue, repasse.

Cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colegio Estadual Júlio Mesquita, à revista Veja. Peço o favor que repasse a todos que conhecem.

" Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 m.de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas."

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fechado para balanço

Quantas vezes você já viu empresas informando seus clientes sobre essa programação: FECHADOS PARA BALANÇO.?

Pois bem, a coluna do Içami Tiba de hoje é muito interessante pois faz-nos refletir sobre o balanço de nossas vidas. Dê uma olhada lá.

Vou dedicar algum tempo desses dias de férias para fazer esse balanço. Espero que você consiga o mesmo.

E fica aí a dica, como também sugere o Içami Tiba em seu livro " família de Alta Performance": aplique em suas relações familiares os conceitos do mundo corporativo.

As coisas são mais semlehantes do que se imagina.

Um monte de beijos, e seja feliz!

Cris



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dois anos depois....

Sim, eu estou viva.

Que coisa, como o tempo nos leva...
E quando menos imaginamos, ele passou.
Então foi isso que aconteceu. O tempo passou. Me envolvi em outras coisas.
Mas estou de volta e tomando muito gosto por essa ferramenta.
Vou ser mais frequente.
Bjs

Ps. Férias à vista!!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009